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Infraestrutura e tecnologia: os pilares do futuro do Porto de Santos

Fonte: BE News
 
Segundo presidente da APS, com ampliação de acessos e modernização da gestão, expectativa é de crescimento contínuo na movimentação de cargas
 
Modernidade, tecnologia avançada, acessos potencializados e, consequentemente, gráficos crescentes de movimentação com todas as cargas. Essa é a perspectiva para o Porto de Santos, em 2040, de acordo com o presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini. A fotografia é cada vez melhor, porque os atores estão avançando em vários pontos e para isso são necessárias algumas mudanças e obras atuais para chegar ao objetivo final positivo.
 
“As mais destacadas são o aprofundamento do canal de acesso, o túnel Santos-Guarujá, a segunda fase (das obras) da Avenida Perimetral e o (leilão do terminal) Tecon Santos 10”, destacou Pomini.
 
O cenário foi avaliado e debatido durante um dos painéis do fórum Santos Export, realizado pelo Brasil Export, na manhã de quarta-feira (19), no Santos Convention Center. Além de Pomini, estiveram presentes o secretário de Assuntos Portuários e Emprego de Santos, Bruno Orlandi; a secretária de Desenvolvimento Econômico e Portuário de Guarujá, Thaís Margarido; o CEO do MoveInfra, Ronei Glanzmann; e o sócio da 4Infra, Casemiro Tércio Carvalho. O mediador do painel foi o diretor-geral da Rede BE News, Leopoldo Figueiredo.
 
Pomini foi enfático ao dizer que o Porto de Santos é um hub multipropósito, onde as cargas lutam diariamente entre si e, para crescer, precisa de mudanças. “Com relação as obras mais necessárias, eu destaco os dois viadutos à margem esquerda e eles já estão projetos com prazo de entrega para dois anos”.
 
O presidente da APS lembrou também a segunda fase da construção da Avenida Perimetral, o edital será publicado no início deste segundo semestre e a entrega no prazo máximo de dois anos.
 
“Além de obras específicas do Porto, temos o tão aguardado Túnel Santos-Guarujá, que vai impactar positivamente pelo menos de 2 milhões de pessoas. E não deixa de ser uma obra de natureza portuária. Está na hora de o porto ‘chegar’ com força total”, enfatizou Pomini.
 
Gestão pública 4.0
 
Pomini foi enfático ao dizer que além das obras, a gestão é importante para o processo. Os governos têm se envolvido positivamente. Nessa “missão do Porto de Santos”, as esferas governamentais têm o dever de olhar para os próximos anos. “A implementação de uma gestão pública 4.0 é fundamental. Com eficiência, que procure driblar, mas com total respeito à governança, o excesso de burocracia que nós criamos e que possa trazer resultados”, disse.
 
O presidente da APS complementou que, na sua visão, “o que o mercado quer, o que o Brasil precisa, é justamente uma gestão pública que se compare à eficiência que – muitas vezes – nós encontramos no setor privado. Precisamos ter criatividade e engajamento do quadro técnico profissional. Certamente, com transparência, atribuiremos eficiência e agilidade em nossas ações. Essa é a gestão 4.0”, disse.
 

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