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Lideranças portuárias buscam apoio contra mudanças e cogitam nova greve
Fonte: BE News
Os presidentes de três entidades que representam os trabalhadores portuários estão em Brasília (DF), buscando apoio do Governo Federal e de alguns parlamentares para que o anteprojeto de revisão da Lei dos Portos não tramite na Câmara dos Deputados.
Na quinta-feira (24), José Adilson Pereira, presidente da Federação Nacional dos Estivadores (FNE), Mário Teixeira, presidente da Fenccovib (entidade que representa conferentes, consertadores, vigias, trabalhadores de bloco, arrumadores e amarradores de navios), e Sérgio Giannetto, presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), gravaram um vídeo anunciando os próximos passos da mobilização.
“Ficou definido que vamos seguir com o que já havia sido definido nas outras plenárias, de ir para 18 horas de greve”, disse Pereira, referindo-se à paralisação de 12 horas nos principais portos do país, ocorrida na terça-feira (22).
“Mas antes de chegar à conclusão no dia, vamos fazer todo o giro de discussão com o Governo Federal, com alguns parlamentares, para fazer uma avaliação do nosso cenário e definir o dia de continuarmos com a nossa mobilização em defesa do mercado dos trabalhadores portuários”.
Segundo Mário Teixeira, no momento em que gravavam o vídeo, os três estavam prestes a se encontrar com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, “que já faz parte da nossa articulação junto ao Governo para pedir um apoio político, principalmente para vetarmos a tramitação desse desastroso anteprojeto na Câmara dos Deputados”.
“O mais importante é que nós, portuários de Norte a Sul do Brasil, de todos os portos, estamos unidos, prontos para alcançar o que é justo e necessário para a categoria. Juntos, somos muito mais fortes”, finalizou Giannetto.
Portuários cogitam segunda paralisação contra revisão da lei de portos
Fonte: CBN Santos
Paralisação dos portuários terá duração de 18 horas
Paralisação dos portuários terá duração de 18 horas
Trabalhadores portuários estão em estado de greve e planejam deflagrar uma nova paralisação, desta vez de 18 horas, em protesto ao fim da exclusividade proposto pela comissão de juristas para revisão legal e exploração de portos e instalações portuárias, no relatório de revisão da lei dos portos, aprovado na última quarta-feir (23).
O texto servirá de base na elaboração do projeto de lei que atualizará o arcabouço legal portuário. A decisão foi tomada em plenária sindical realizada ontem, em Brasília.
A categoria também se reuniu com o ministro-chefe da secretaria de relações institucionais da presidência da república, Alexandre Padilha, para pedir o apoio do governo federal.
A mobilização nacional é liderada pelas federações nacionais dos estivadores, dos portuários e dos confederente e consertadores de carga e descarga.
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