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Governo assina contratos de concessão de terminais nos portos do Açu (RJ) e de Santarém (PA)

Fonte: G1
 
Contrato no Rio de Janeiro prevê investimento de R$ 16 bilhões e construção de duas termelétricas; no Pará, investimento previsto é de R$ 175 milhões para movimentar combustíveis.
 
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, assinou nesta segunda-feira (18) contratos de concessão de terminais no Porto do Açu (RJ) e no Porto de Santarém (PR).
 
A iniciativa faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), criado durante o governo do ex-presidente Michel Temer. A gestão de Jair Bolsonaro prometeu dar continuidade ao programa e prevê a realização de 23 leilões de concessões nos primeiros 100 dias de governo.
 
“Esses investimentos são impossíveis de serem feitos se não for por meio dessas parcerias. Há um acerto neste caminho de buscar as parcerias de investimento com o setor privado. Não por acaso foi criado um programa de parceria de investimento e, não por acaso, foi mantido durante uma transição de governo”, afirmou Freitas durante a solenidade de assinatura dos contratos.
 
Porto do Açu
 
De acordo com o ministro, no Porto do Açu a previsão é de que a GNA, empresa responsável pelo terminal, faça investimentos de R$ 16 bilhões.
 
O contrato prevê a construção de um terminal para movimentar 21 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, além de duas usinas termelétricas para a movimentação e armazenagem de gás natural liquefeito. Os três empreendimentos já estão em construção.
 
Além disso, de acordo com a GNA, há a previsão da construção de mais duas termelétricas e de outro terminal, cujas obras ainda não tiveram início.
 
Segundo o ministério da Infraestrutura, a previsão é de que, juntas, as duas termelétricas irão gerar energia para atender 14 milhões de residências.
 
Presente na reunião, o vice-governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, pediu que as empresas “não desistam” do estado e disse que a missão do atual governo é recuperar a cidade que é o “cartão portal do país”.
 
“O Rio de Janeiro hoje é um estado que carece muito de investimento. E o que a gente tem falado para os empresários é : 'Não desistam de nós'. O Rio de Janeiro, nos últimos tempos, atrapalhou quem queria empreender, gerou dificuldade, gerou um ambiente de negócios ruim, o que gerou essa carência no estado que nós vimos", disse Castro.
 
Porto de Santarém
 
No caso do Porto de Santarém, o contrato prevê o arrendamento por 25 anos, prorrogáveis por mais 25, do Terminal STM 05.
 
O consórcio que ficará responsável pelo terminal é formado pela Petrobras Distribuidora S.A. e pela Petróleo Sabbá.
 
O investimento previsto no contrato é de R$ 175 milhões. A previsão é de que os recursos sejam aplicados na ampliação de tanques de armazenamento de combustíveis.
 

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