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Reunião com ministro de Portos foi positiva

Fonte: AssCom Sindaport / Denise Campos De Giulio



"Extremamente positivo". Foi essa a avaliação do presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), Everandy Cirino dos Santos, sobre o resultado do primeiro encontro mantido com o mais novo ministro da Secretaria de Portos (SEP), Edinho Araújo.
 
Realizada na sede da  Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), na última quinta-feira (22), a reunião convocada pelo ministro contou com a participação de sindicalistas portuários, gestores da estatal e executivos da SEP. Além de Cirino, o Sindaport esteve representado pelo vice-presidente, João de Andrade Marques, e pelo 1º secretário, Edilson de Paula Machado.  
 
Representante majoritário dos empregados da Codesp, Everandy Cirino mostrou rapidamente seu cartão de visitas. "Disse que sua manifestação de permanecer no cargo por um período pré-determinado repercutiu negativamente na comunidade portuária, principalmente entre os trabalhadores".
 
Em resposta, segundo o dirigente sindical, Edinho Araújo esclareceu que ao contrário do que foi noticiado pela mídia nacional pretende permanecer à frente da SEP por quanto tempo a presidente Dilma Rousseff desejar, descartando a possibilidade de abandonar o leme para concorrer à prefeitura de Ribeirão Preto, sua cidade natal.  
 
Objetivo, o mandatário do Sindaport entregou ao titular da SEP um documento com algumas reivindicações e elencando uma série de temas envolvendo a Codesp e seu efetivo. "Já que está chegando agora é importante que saiba dos problemas que afligem o complexo santista, a empresa e seus empregados".
 
Para o sindicalista, a omissão já é característica na grande maioria dos gestores das administradoras portuárias estatais, com destaque para os da Codesp que se sucederam ao longo dos anos. "Levar o homem para passear de lancha, mostrar os modernos terminais e luxuosos transatlânticos é muito fácil e até virou uma tradição, tanto quanto dar tapinha nas costas, parabenizar, se colocar a disposição e desejar boa sorte”, ressaltou.
 
Na contramão de toda "babação de ovo" que se transformou a primeira visita oficial do ilustre ministro de Estado, no  expediente o líder do Sindaport abordou questões de interesse da categoria, tais como os acordos coletivos de trabalho, os reflexos do Plano de Cargos e Salários (PECS) da Codesp, as complementações de aposentadorias e maior percentuais para os empregados de carreira em cargos de chefia, e a defasagem nas tarifas portuárias da estatal.
 
A criação de um setor de Recursos Humanos dentro da SEP foi reivindicada. "Entendemos como necessária para centralizar e resolver de forma homogênea os problemas comuns e cotidianos das empresas referentes às relações de cunho trabalhista", pontuou Everandy Cirino.
 
A preocupante situação financeira do Instituto de Seguridade Social dos empregados das companhias Docas públicas - Portus, também foi levada ao conhecimento de Edinho Araújo pelo presidente da Associação de Participantes do Portus, Odair Augusto Oliveira.
Com propriedade, o 1º secretário Edilson de Paula destacou os problemas e as prioridades da Guarda Portuária. Membro da Comissão Nacional das Guardas Portuárias, que juntamente com a Federação Nacional dos Portuários colaborou com a SEP em gestões passadas na elaboração da regulamentação das Guardas Portuárias, disse que a instrução acabou não sendo editada da maneira que a categoria gostaria.
 
Esclareceu que em outubro de 2014, a SEP editou a portaria nº 350 determinando às administradoras portuárias a elaboração do Regimento Interno da Unidade de Segurança. "Ficou estabelecido o período de 90 dias para a adoção das providências das estatais, porém este prazo já foi prolongado pela própria SEP por mais 90 dias", informou o sindicalista.
 
Ressaltou que a Portaria 121, que antecedeu a atual, também determinava prazo para as empresas elaborarem o regimento. "Isso nunca aconteceu e agora a categoria teme que ocorra o mesmo com a atual portaria 350, ou seja, absolutamente nada em termos práticos". Edilson solicitou ao ministro que cobre das companhias a elaboração dos regimentos internos dentro do prazo que se expira no dia 23 de março de 2015.
 
Do lado laboral também marcaram presença os presidentes dos sindicatos portuários, Rodnei Oliveira da Silva, (estivadores), Guilherme do Amaral Távora (Sindogeesp - guindasteiros e operadores de empilhadeiras), Marco Sanches (Conferentes), Jozimar Bezerra de Menezes (Bloco) e o vice-presidente do Sintraport (operários) Robson Gama.
 

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