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Porto de São Sebastião inicia dragagem para ampliar profundidade no litoral de São Paulo
Fonte: A Tribuna On-line
Com investimento de R$ 6,3 milhões, obra deve restabelecer calado mínimo de dez metros e aumentar capacidade de operação
A dragagem do Porto de São Sebastião, no Litoral Norte, deve começar neste mês. A Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), que administra o complexo, conseguiu autorização final do serviço junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), a empresa Dratec Engenharia foi a contratada.
O investimento é de R$ 6,3 milhões e serão retirados 57.571,99 metros cúbicos de sedimentos para restabelecer a capacidade operacional do berço de atracação e da bacia de manobra, para aumentar o calado operacional dos navios, permitindo o transporte de maior volume de cargas no local. A última dragagem foi feita em 2022.
A operação utilizará uma draga hopper, com prazo estimado de cinco meses, sendo 45 dias destinados à remoção efetiva dos materiais. O monitoramento ambiental é feito pela empresa Salt Engenharia, contratada por R$ 1,38 milhão.
O canal de acesso ao Porto de São Sebastião possui um dos maiores calados do Brasil, chegando a 25 metros de profundidade. É um atrativo para embarcações de grande porte e permite operar volumes maiores de carga. Já a profundidade na área de atracação, porém, é menor por estar perto da costa. Atualmente, chega a 8,70 metros. O serviço deve restabelecer a profundidade mínima de dez metros.
Estratégia e competitividade
Devido à localização próxima à costa, a área de atracação do Porto de São Sebastião sofre assoreamento natural provocado por chuvas, ventos e correntes marítimas, exigindo intervenções periódicas para garantir a segurança e a eficiência das operações.
“Esta dragagem é estratégica não apenas para a operação segura do Porto, mas também para manter a competitividade e a eficiência logística de São Paulo. É uma obra com impacto direto no desenvolvimento regional”, afirma Ernesto Sampaio, diretor-presidente do Porto de São Sebastião.



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