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Oito em cada dez brasileiros sofrem impacto financeiro na pandemia

Fonte: R7
 
Estudo do Instituto Paraná Pesquisas mostra que caiu em quatro pontos o percentual de brasileiros que apoiam o isolamento mesmo com impacto financeiro 
 
Oito em cada dez brasileiros sofrem impactos financeiros em função da crise econômica causada pelo coronavírus. Levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que 82,8% dos entrevistados disseram ter sido impactados financeiramente durante a pandemia. Destes, quase 40%, ou 38,1% disseram ter sido muito impactados financeiramente. 22,5% falaram que o impacto foi normal para uma crise e 22,3% disseram ter sido pouco impactados. Apenas 15% disseram não ter sofrido impacto financeiro e 2,2% não responderam. 
 
A pesquisa foi realizada durante os dias 5 e 8 de maio com 2.200 brasileiros das 27 unidades da federação. O grau de confiança é de 95% para uma margem estimada de erro de dois pontos percentuais. 
 
A mesma pergunta foi feita pelo Paraná Pesquisas no meio de abril, há um mês portanto, e os resultados foram semelhantes, dentro da margem de erro. Em abril, 81,9% disseram ter sofrido impacto financeiro em função do distanciamento social. 
 
O impacto financeiro do isolamento na vida dos brasileiros está diretamente ligado a mudança de hábitos de vida e de consumo. A pesquisa do Paraná detectou que 86% dos brasileiros disseram ter mudado hábitos ou costumes em função do coronavírus. 
 
O medo de ser infectado pelo coronavírus aumentou em um mês, na comparação com a pesquisa de abril. Em maio, 66,5% dos entrevistados disseram ter medo de infecção pelo vírus. Já em abril o número era de 60,6%. 
 
Em função da persistência do impacto financeiro da crise, caiu o percentual de brasileiros que manteriam o isolamento social independente do impacto finaceiro. Em abril 53,2% responderam que manteriam o isolamento. Em maio, o percentual caiu para 49,9%. 
 
Questionados sobre a vida em geral, se piorou ou permanece igual em função da pandemia, os brasileiros se dividem: 47,5% dizem que está igual, 47,6% dizem que piorou. Já os que acham que melhorou são apenas 1,8%. Os que não sabem ou não responderam são 3,1%. 
 

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