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PM usa bombas durante protesto dos caminhoneiros e sindicalista acaba detido no Porto de Santos

Fonte: G1 Santos
 
Polícia Militar, com apoio da Força Tática, utilizou bombas para dispersar os manifestantes. Sindicalista foi liberado após prestar esclarecimentos.
 
O presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam), Alexsandro Viviani, foi detido durante um confronto entre a Polícia Militar e caminhoneiros que fazem uma greve na entrada do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, nesta segunda-feira (17). Os caminhoneiros deram início, por volta de meia-noite, de uma paralisação de 24 horas. No começo da tarde, a PM usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes.
 
De acordo com a Polícia Militar, o conflito começou, por volta das 12h30, após os manifestantes bloquearem a entrada do porto para os caminheiros.
 
A PM usou bombas de efeito moral para dispersar a concentração de caminhoneiros na praça da rotatória da Avenida Engenheiro Augusto Barata, no bairro da Alemoa. Uma equipe da Força Tática da PM também prestou apoio à ação.
 
A Polícia Militar foi autorizada a dispersar os manifestantes após o descumprimento da liminar judicial. No último domingo (17), a Justiça Federal proibiu, por meio de uma liminar, o bloqueio dos acessos terrestres e marítimos ao Porto de Santos pelos caminhoneiros.
 
Em meio ao confronto, Alexsandro Viviani foi abordado pelas equipes e detido por desobediência, sendo encaminhado à delegacia pela unidade da Força Tática. Após prestar esclarecimento na Delegacia da Polícia Federal em Santos, Alexsandro foi liberado por volta das 16h30.
 
Paralisação
 
Os caminhoneiros se concentravam, desde a meia-noite desta segunda-feira, em manifestação na entrada do porto. Eles protestavam contra o novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do cais, reivindicam um valor mínimo para serviços de frete e a retirada do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis.
 
Desde o início da madrugada, os manifestantes conversam com caminhoneiros que chegavam para desembarque no Porto. Em apoio ao ato, muitos motoristas deixaram de entrar para carregar ou descarregar no cais santista. A paralisação, segundo a categoria, deve durar até à meia-noite desta terça-feira (18).
 

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