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Fonte: G1 Santos

 

Essa era uma das reivindicações dos operadores portuários nas últimas semanas. Com avarias nos píeres e perda da profundidade, navios esperam quase 10 dias para atracar no cais santista.

 

A reforma na defensa do píer Alemoa 2 foi concluída e o equipamento foi liberado, nesta quarta-feira (19), para ser utilizado nas operações de navios de granéis líquidos no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Essa era uma das reivindicações dos operadores portuários nas últimas semanas. As avarias nas defensas dos berços de atracação e a perda da profundidade causaram prejuízos que ultrapassaram US$ 10 milhões, segundo o Sindicato das Agências de Navegação (Sindamar).

 

De acordo com a Santos Port Authority (SPA), a antiga Codesp, o píer Alemoa 2 foi entregue no começo da tarde, após vistoria técnica. Ele estava com avaria na defensa, que serve para proteger o casco da embarcação em caso de contato com outros barcos ou com o próprio porto.

 

O píer Alemoa 1, após desatracação da embarcação que está operando naquele ponto, passará também a receber obra de recuperação de defensa. A previsão é que os trabalhos sejam realizados em 15 dias.

 

Segundo a SPA, há seis berços públicos para granéis líquidos minerais no Porto de Santos, estando todos operacionais. Porém, com as reduções de calado, eles estão operando de forma limitada. Na Alemoa 4, houve uma redução de 70 cm em um dos berços, de 10,9 metros para 10,2 metros.

 

Os berços na Ilha Barnabé foram os mais afetados. Em um dos trechos, passou de 10,4 para 9,8 metros para navios com mais de 150 metros. Em outro berço houve uma redução de 90 centímetros.

 

Com a liberação de píer Alemoa 2 e a reforma do píer Alemoa 1, os operadores vislumbram uma melhora na espera para a atracação de navios de granéis líquidos no Porto de Santos. A expectativa também fica destinada à contratação da empresa que fará a dragagem no cais santista, que deve resultar na recuperação dos berços que sofreram a perda do calado.