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Fonte: Poder 360

 

Em 8 meses, foram entregues 519 mil. Demanda é de 100 mil carteiras/mês. Deficit em 2019 já chega a 280,5 mil

 

Em um momento em que a taxa de desemprego é de 25,8% entre os jovens de 18 a 24 anos, os moradores de São Paulo que conseguem uma colocação enfrentam 1 segundo desafio: a falta de Carteira de Trabalho e Previdência Social.

 

Quem mais sofre são os bem jovens, na faixa de 14 a 17 anos, grupo demográfico no qual a taxa de desemprego é de expressivos 42,2%, segundo dados do IBGE.

 

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo informa que nos 8 meses de 2019 recebeu número insuficiente de Carteiras de Trabalho do governo federal.

 

Segundo a Secretaria, o Ministério da Economia (que incorporou o antigo Ministério do Trabalho) enviou nos 8 meses deste ano 519.500 carteiras para serem distribuídas para todas as unidades do Poupatempo e do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) no Estado de São Paulo.

 

A necessidade paulista, entretanto, é de 100 mil carteiras por mês. Essa quantidade já foi solicitada desde o início do ano ao Ministério da Economia. Mas a demanda ainda não teria sido atendida. Há, portanto, um deficit de 280.500 carteiras até o momento em 2019.

 

Quem tenta agendar pela internet 1 horário para a emissão da Carteira de Trabalho em uma das unidades do Poupatempo esbarra na falta de vagas. Há vagas apenas em outros municípios do Estado.

 

A secretaria afirma ainda que em razão do déficit de carteiras o Poupatempo está administrando a distribuição entre os postos para reduzir os transtornos para a população.

 

Eis a íntegra da nota da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico:

 

“Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico esclarece que nos últimos oito meses recebeu número insuficiente de Carteiras de Trabalho e Previdência Social – CTPS do Governo Federal. Foram entregues 519.500 carteiras para serem distribuídas para todas as unidades do Poupatempo e Postos de Atendimento ao Trabalhador – PAT no Estado de São Paulo, de acordo com convênio firmado com o Ministério da Economia. No entanto, a necessidade do Estado é de 100 mil CTPS/mês, quantidade já solicitada desde o início do ano ao Ministério, mas que não foi atendida.

 

“Em razão deste déficit, o Poupatempo está administrando a distribuição entre os postos para reduzir o impacto à população. Unidades com maior procura pelo serviço estão recebendo um número maior e pelos canais de atendimento o cidadão pode localizar a unidade mais próxima com disponibilidade de atendimento.”