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Oito a cada dez brasileiros defendem aposentadoria com regras iguais, diz Ibope

Fonte: Brasil Econômico
 
Políticos, servidores e trabalhadores da iniciativa privada devem seguir as mesmas regras, de acordo com o anseio da maioria dos brasileiros; confira
 
Oito a cada dez brasileiros (79%) defendem aposentadoria com regras iguais para políticos, servidores e trabalhadores da iniciativa privada, de acordo com pesquisa realizada pelo Ibope em todo o País, a pedido do Centro de Liderança Pública (CLP), sobre a reforma da Previdência. 
 
A pesquisa aponta, ainda, que a maior parte dos brasileiros (49%) é contra a reforma da Previdência apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). Entre as opções totalmente contra, parcialmente contra, parcialmente e totalmente a favor, a primeira reúne o maior grupo: 33%. Ao todo, os que apoiam total ou parcialmente a proposta são 44% dos brasileiros.
 
O Ibope destaca a demanda por isonomia dos brasileiros na Previdência, revelando que há apoio à igualdade de condições, sobretudo quando a questão envolve políticos e servidores públicos. Quando as perguntas estimularam uma possível recuperação da economia com a reforma, o apoio se mostrou maior: 58% disseram aceitar mudanças nas  regras para aposentadoria 'em troca' de taxas de juro mais baixas, menor inflação e mais emprego.
 
Idade mínima é bem aceita, mas capitalização divide os brasileiros
 
Segundo a pesquisa, implementar uma idade mínima para aposentadoria agrada a 75% dos brasileiros, enquanto só 20% são contrários. O número proposto pelo governo, de 65 anos para homens e 62 para mulheres (tanto na iniciativa privada quanto no serviço público), agrada, mas a menos brasileiros. 62% apoiam, e 36% são contra. A idade proposta para professores, de 60 anos para homens e mulheres, tem o apoio de 59% dos abordados.
 
Para 82%, todos devem se esforçar para garantir as aposentadorias das futuras gerações. A implementação do regime de capitalização , uma das principais novidades trazidas pela reforma, agrada a 45% dos brasileiros; 46% defendem a repartição.
 
Para mais de três quartos dos pesquisados (77%), o dinheiro proveniente da economia que a Reforma da Previdência traria deveria ser investido em áreas como saúde, educação, transporte e obras pelo país. Apenas dois a cada dez (19%) citaram o pagamento das aposentadorias.
 
A pesquisa, realizada entre 23 e 27 de maio, ouviu 2.002 brasileiros, sendo 53% mulheres e 47% homens; 30% recebem até um salário mínimo, 55% são católicos e 61% se declararam pretos ou pardos.
 

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