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Quase metade dos brasileiros é contra a reforma da Previdência, diz Ibope

Fonte: Brasil Econômico
 
Mulheres (54%) e pessoas com idade entre 35 e 44 anos (53%) representam a maior parte daqueles que se posicionam parcial ou totalmente contra a PEC
 
Considerando tudo aquilo que ouviram falar sobre o assunto até o momento, quase metade (49%) dos brasileiros se posiciona contra a reforma da Previdência, sendo 16% dele parcialmente e 33% totalmente contrários à proposta. O levantamento foi feito pelo Ibope com 2002 entrevistados em todo o País, a pedido do Centro de Liderança Pública (CLP).
 
A maior parte dos que se dizem parcial ou totalmente contra a reforma da Previdência são mulheres (54%) e pessoas com idade entre 35 e 44 anos (53%). Também se destacam os entrevistados do Nordeste (61%), os que moram em cidades da periferia (52%) e aqueles com renda familiar até um salário mínimo (R$ 998, 55%).
 
Os brasileiros que se declaram favoráveis à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) representam 44% da amostra, sendo 19% parcialmente a favor e 25% totalmente a favor. Deste lado, segundo o Ibope, quanto maior a escolaridade e a renda familiar, mais favoráveis à nova Previdência os entrevistados se mostram, principalmente homens (51%) e residentes das regiões Sudeste, Norte/Centro-Oeste e Sul (49%, 48% e 47%, respectivamente).
 
Os brasileiros que não sabem ou preferem não opinar somam 7%.
 
Pontos específicos
 
Parcela significativa (75%) concorda que, para garantir as aposentadorias no futuro, deve ser estabelecida uma idade mínima para se aposentar, sendo que 55% concordam totalmente e 20% concordam parcialmente. Os que discordam totalmente ou em partes somam 20%. Outros 4% estão indiferentes ou não souberam opinar.
 
Quanto à idade mínima em si, 62% dos brasileiros aprovam que homens dos setores público e privado se aposentem a partir dos 65 anos e 61% concordam que mulheres, também de ambos os setores, se aposentem aos 62 anos, como prevê o governo. Outros 58% dos entrevistados aprovam a idade mínima de 60 anos para os professores.
 
Para 61% dos participantes do levantamento, é importante que a contribuição para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) seja maior para quem ganha mais e menor para quem ganha menos. Pouco mais de um terço (35%) discorda que a contribuição deva variar de acordo com o salário e o restante está indiferente ou não sabe responder.
 
A grande maioria (82%), por fim, concorda que toda a população brasileira deve se esforçar para garantir as aposentadorias das futuras gerações. Os que concordam totalmente são 63%, enquanto 19% concordam parcialmente. Aqueles que discordam (total ou parcialmente) são 15%. Os 5% restantes não concordam, nem discordam ou preferem não responder.
 

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