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Guarda Portuária merece um comando à altura de sua grandeza
Fonte: AssCom Sindaport / Denise Campos De Giulio

Originária da antiga Roma Antiga desde os tempos do lendário imperador Júlio César, a máxima de que todo soldado tem direito a um comando competente parece mesmo não ser do conhecimento do superintendente da Guarda Portuária da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

Originária da antiga Roma Antiga desde os tempos do lendário imperador Júlio César, a máxima de que todo soldado tem direito a um comando competente parece mesmo não ser do conhecimento do superintendente da Guarda Portuária da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Por ser recorrente tal insciência é bastante conhecida não apenas pelos membros da lendária corporação e demais empregados da estatal, mas principalmente pelos diversos agentes da comunidade portuária que interagem cotidianamente com a Codesp, o que, convenhamos, depõe contra a já combalida imagem da empresa.
Habitual na desobediência, inépcia e descaso com a questão hierárquica, sobremaneira diante das diversas portarias da Secretaria de Portos (SEP) que tratam da elaboração do regimento interno da GP, além de outras, o dito cujo vem subvertendo a ordem natural das coisas ao tentar se parecer com um verdadeiro agente do DOI-CODI em tempos de democracia, uma vez que até para isso lhe falta competência.
Com uma gestão pautada pela intimidação, constrangimento, ameaças, imposições, cerceamento e outros atos discriminatórios e abomináveis nos dias de hoje, o inábil tirano não vem medindo esforços para atingir seus objetivos.
Ao convocar coordenadores, chefes de seção e outros para uma simples reunião, o déspota revela todo seu autoritarismo opressor ao questionar se os mesmos carregam gravadores, escutas e aparelhos semelhantes. Não satisfeito, porém ciente do irregular procedimento, determina que os aparelhos celulares sejam deixados do lado de fora do recinto para que imagens e diálogos não seja registrados.
A estratégia, de causar inveja ao falecido delegado Sérgio Paranhos Fleury, se tornou comum na correlação mantida pelo tal superintendente (gafanhoto, é bom que se diga) com os demais profissionais da companhia em seus mais variados níveis hierárquicos.
De forma pouco amistosa e em alguns casos truculenta, informa os convocados que ele próprio estará promovendo a troca do horário (de 6 para 12 horas), sugerindo quase sempre de forma ameaçadora a tácita concordância mediante assinatura em documento específico, alertando, por fim, que o não aceite implicará na substituição da vaga por outro colaborador que concorde com a condição "ofertada".
À rigor, a postura que se pretende apresentar como ameaçadora apenas retrata o tamanho do despreparo profissional, o qual seguramente ensejará sérias consequências para Codesp não só na esfera administrativa, mas sobretudo na judiciária, para onde os "diálogos de alcova" serão levados e esclarecidos em ação movida por este Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport).
No bojo da malfadada reestruturação organizacional implementada pela Codesp no último dia 1º, o "sábio" superintendente reduziu o número de cargos de coordenador, encarregado e chefe de serviço da Guarda Portuária (operacional), bem como promoveu o pessoal do setor administrativo com as vagas remanescentes do quadro da própria corporação.
Adepto do Princípio de Peter (Laurence J. Peter / 1919-1990), estudo que trata da incompetência nas organizações hierárquicas, o gafanhoto mandatário da corporação desencadeou uma onda de promoções pelas quais engenheiros foram transformados em coordenadores de si próprios, além de administradores, técnicos portuários e até mesmo uma secretária que será encarregada dela mesmo. É mole? É mole, mas sobe, como ensina o mestre José Simão, da Folha de S. Paulo.
Levando-se em conta que essa esbórnia administrativa tem a chancela do presidente da Codesp, Angelino Caputo, da SEP e da eficiente e preferida Consultoria Deloitte, conclui-se que o aterrorizador superintendente tem carta branca para mandar, desmandar, fazer e acontecer, soltar, prender, pendurar, dar choque, afogar e etc., tudo em nome de um novo organograma. O sujeito é mesmo uma fera, tal qual o leão que mia.
Por seu histórico de realizações ao longo de décadas e por sua relevância para o Porto de Santos, os guardas portuários da Codesp merecem muito mais do que um despreparado e trapalhão Sargento Garcia no comando.




