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Ogmo-Santos fará registro de centenas de estivadores e abrirá novas vagas, diz sindicato
Fonte: A Tribuna On-line
Proposta de convenção coletiva da categoria foi aprovada
O Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva) aprovou, em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (28), na sede da entidade, proposta de convenção coletiva da categoria, algo que não acontecia desde 2015.
No encontro, com a presença de 250 pessoas e duração de mais de quatro horas, ficou definida a passagem de 500 trabalhadores para a condição de registrados no Órgão Gestor de Mão de Obra do Porto (Ogmo-Santos) e a abertura de 300 vagas para novos cadastrados. “Alguns tinham 10, 20 ou até 30 anos como matriculados e, agora, vão realizar o sonho de pegar a carteira preta. Depois da aprovação dessa parte da convenção, fizemos uma oração e quase que toda a plenária chorou de felicidade. É um momento muito bacana e especial”, contou o presidente do Sindestiva, Bruno José dos Santos.
O processo seletivo para preencher essas novas vagas será, de acordo com o presidente do Sindestiva, conduzido por uma firma contratada pelo Ogmo-Santos. “Queremos ajudar a colocar gente que esteja preparado para a função da estiva, que é braçal e muito árdua”, completa. “É uma vitória grande para a categoria conseguir oxigenar o sistema e colocar gente nova”, emenda.
Antes dos dois assuntos chegarem ao Órgão Gestor de Mão de Obra, eles vão passar pelo Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), em um acerto com o Sindestiva, após envio da ata da reunião. Com a aprovação das duas entidades, o Ogmo-Santos começa a tomar as providências necessárias.
Próximos passos
O presidente do Sindestiva fez questão de ressaltar que os pontos aprovados na reunião compõem o primeiro passo da convenção.
“Nós fracionamos tudo. Conseguindo esse primeiro passo, partimos para o próximo, que vai ser a elaboração de um PDV (Plano de Demissão Voluntária), um plano de saúde para a categoria e implantação de normas disciplinares. Mas isso tudo ainda para ser estudado”, detalha Santos para A Tribuna.



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