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Svitzer separa da Maersk e segue no Porto de Santos
Fonte: A Tribuna On-line
Empresa dinamarquesa opera rebocadores e prevê crescimento
Após 40 anos, a companhia dinamarquesa Svitzer, que atua no Porto de Santos com foco em atividades de reboque e de serviços marítimos, se separou do Grupo Maersk. Desde de 30 de abril, a Svitzer está listada separadamente na bolsa de valores Nasdaq Copenhagen com o nome de Svitzer Group S/A.
Em nota, a Maersk informa que a separação foi uma decisão dela, visando o crescimento da Svitzer de forma independente. A Maersk, inclusive, seguirá como maior acionista.
Fundada em 1833, a Svitzer atua em 37 países, sendo em mais de 140 portos e mais de 25 terminais de petróleo e gás, com 4 mil funcionários e uma frota de mais de 430 embarcações.
No Brasil, opera desde 2015 e, atualmente, está presente em oito complexos portuários, dentre eles o de Santos. Os outros são: Vitória (ES), Rio Grande (RS), São Francisco do Sul (SC), Paranaguá (PR), Salvador (BA), Suape (PE) e Pecém (CE). Mesmo com a cisão, nada muda no serviço prestado, segundo A Tribuna apurou.
Em comunicado ao mercado, a Svitzer anunciou a nova fase.
O CEO da Svitzer, Kasper Friis Nilaus, faz projeções. “A listagem em separado na Nasdaq Copenhagen fornece plataforma sólida para continuarmos a executar nossa estratégia e construir nossa posição no mercado nos próximos anos”.
Investimentos
A Svitzer já investiu mais de R$ 650 milhões no Brasil, onde atua com uma equipe de 166 funcionários. A companhia está renovando a frota no País com seis rebocadores modernos. Metade deles foi destinada a Santos, reforçando a importância do maior complexo portuário do Hemisfério Sul.
No início de abril, a Svitzer apresentou essas embarcações no Cais da Marinha, na Margem Direita do Porto de Santos. Todas já estavam em operação: Atanásio (desde o final de 2023), Monte KT (início deste ano) e Rocha Pedro (fevereiro) - este último é dotado de equipamento externo de combate a incêndio, o FIFI-1, para apoio à atracação segura de navios-tanque que transportam gás natural liquefeito (GNL).



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