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10/07/2025 - 11h21

“Temos que eliminar os gargalos dos licenciamentos”, alerta presidente da ATP


Fonte: BE News
 
Almirante Murillo Barbosa cobra celeridade em processos ambientais e patrimoniais durante evento de adesão para instalação de novos TUPs
 
O diretor-presidente da ATP (Associação dos Terminais Portuários Privados), Almirante Murillo Barbosa, pediu ajuda ao Governo Federal para destravar a burocracia nos processos de licenciamentos ambientais para a instalação de novos empreendimentos portuários. Barbosa participou da solenidade de assinatura de acordo de novas adesões para a instalação de TUPs (Terminais de Uso Privado), na quarta-feira (9), em Brasília (DF).
 
Após a assinatura que prevê a construção de cinco novos terminais portuários privados, o executivo da ATP atentou-se para os próximos passos, que têm a ver com a obtenção das licenças para início das obras.
 
Barbosa destacou que é preciso celeridade nos processos burocráticos, para que o país tenha condições de criar novas instalações portuárias para acompanhar o crescimento da produção nacional.
 
“O processo não acaba hoje. A assinatura do contrato de adesão é a largada do processo e dos novos integrantes do setor. Vocês vão enfrentar dois processos difíceis: licenciamento ambiental e licenciamento patrimonial. Nós estamos lutando muito para tentar simplificar esses processos, inclusive com a ajuda do Ministério (de Portos e Aeroportos) e da Secretaria de Portos, através do programa Navegue Simples. Nós temos que eliminar os gargalos dos licenciamentos. Precisamos da ajuda do Ministério para reduzirmos isso de maneira significativa, porque o Brasil vai precisar de portos para escoar nossa produção muito rapidamente”, comentou.
 
Segundo dados apresentados pela ATP, o Brasil está se aproximando da quantia de R$ 100 bilhões da carteira de investimentos com terminais privados desde 2013. Barbosa celebrou a nova adesão para a instalação de novos terminais portuários.
 
“Ainda ficamos muito preocupados nesse cenário portuário porque o crescimento do agronegócio está cada vez mais nos impondo mais preocupações. Será que teremos mais portos para atender essa movimentação? Então, quando a gente vê mais uma cerimônia de adesão de novos terminais, ficamos felizes porque são mais portas que se abrem para nosso comércio exterior”, finalizou Barbosa.