Fonte: Folha de S. Paulo - Painel S.A.
Área técnica tinha determinado prosseguimento de leilão, paralisado desde a posse do presidente Lula
O ministro do TCU, Jhonatan de Jesus, descartou a medida cautelar da área técnica da corte de contas que, no fim de março, tinha solicitado a imediata licitação do STS10 do porto de Santos, área que seria transformada em um gigantesco terminal de contêineres.
Além disso, os auditores consideram que as sucessivas suspensões do vencimento do contrato do Ecoporto —um dos terminais que ficam na área do STS10— compromete a licitação.
Em seu despacho, o ministro negou qualquer perigo para a licitação e, por isso, considerou não ser cabível determinar a imediata licitação.
Jhonatan de Jesus também determinou que o processo siga seu andamento. O governo e a Autoridade Portuária de Santos informam que estão avaliando qual a melhor saída —a licitação, como previsto desde 2019, ou a expansão de outras áreas (adensamento) para ampliação da capacidade de processamento do porto.
O STS10 estava incluído no PPI (Programa de Parcerias em Investimentos), mas segundo a Autoridade Portuária, com a decisão do presidente Lula de cancelar a privatização do porto de Santos, a concessão do referido terminal também precisa ser revista.