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Centrais voltam a se reunir nesta quarta para organizar dia de luta em agosto

Fonte: Agência Sindical
 
CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB e Intersindical voltam a se reunir nesta quarta (11) no auditório do Dieese, em São Paulo.

 
Será o segundo encontro dos dirigentes que estão à frente da organização de um dia nacional de luta pelo emprego e implementação da Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora. A reunião deve contar também com a presença de Sindicatos de diversas categorias.
 
A Agência Sindical ouviu Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, da Confederação da categoria (CNTM) e presidente interino da Força.
 
O dirigente falou sobre a gravidade da crise, do aprofundamento do desemprego e, diante disso, da importância de massificar as propostas apresentadas pelas Centrais para reverter esse quadro de adversidades.
 
“O abismo social está aumentando e precisa ser revertido. Temos hoje uma população sem perspectiva de melhora e um governo sem política de desenvolvimento. Para crescer é preciso haver emprego e renda”, diz Miguel.
 
Segundo o dirigente, a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora se coloca hoje como uma alternativa, que deve ser massificada e debatida amplamente também no processo eleitoral. “São 22 pontos, que caminham unitariamente com as Centrais, como propostas para superar esse momento tão difícil”, afirma.
 
Miguel Torres lembra que a Agenda toca na questão do emprego e do desenvolvimento, além da prática sindical que amplia a defesa dos direitos dos trabalhadores, sendo peça chave nas ações sindicais. Ele reforça: “É necessário trazer os Sindicatos para essa discussão, para reforçar e encorpar os protestos que estamos organizando".
 
O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, também destaca a importância de mobilizar as entidades de base em todo o País. “A participação dos Sindicatos vai ampliar a mobilização. Nesta quarta, definiremos, junto com essas entidades, como serão as ações aqui em São Paulo”, ressalta.
 
Dia de luta - A primeira reunião de organização ocorreu dia 4, também no Dieese, que apresentou alguns dados preocupantes, como a situação alarmante de 13 milhões de desempregados, com 32% deles entre 18 e 24 anos, além dos 25 milhões que são subocupados.
 
Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese, disse à Agência que o enfrentamento do desemprego se tornou questão prioritária para o movimento sindical. “É preciso discutir as políticas voltadas para a geração de vagas e à proteção dos direitos”, argumenta.
 

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