Fonte: Folha de S. Paulo
Grupo não divulgou o montante total de suas dívidas
A Rodrimar, que opera no porto de Santos, anunciou nesta quarta-feira (5) que pediu recuperação judicial "diante da retração econômica (...), da profunda crise no mercado portuário e de dificuldades em negociações com alguns credores".
O pedido foi aceito pela Justiça, segundo a empresa. O grupo não divulgou o montante total de suas dívidas.
De acordo investigações, a Rodrimar foi uma que pagaram propina a Temer por meio das empresas Argeplan, Eliland do Brasil, PDA Administração e Participação Ltda. e PDA Projeto e Direção Arquitetônica, todas do coronel João Baptista Lima, amigo do ex-presidente.
O ex-presidente e a Rodrimar têm negado as acusações. Em abril, três executivos do grupo foram indiciados, junto com Temer, o coronel Lima e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures.
Em nota, a companhia diz que "a concessão da recuperação judicial (...) fornece as garantias e a segurança necessárias para uma negociação ampla e definitiva de todas as pendências com seus credores."