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Cresce a contribuição das commodities nas exportações

Fonte: DCI
 
Após o valor da exportação ter aumentado 16% e o das importações 35% na comparação mensal entre agosto de 2017 e 2018, o ritmo de crescimento desacelerou para 2,1% (exportações) e 4,7% (importações) entre os meses de setembro de 2017 e 2018.
 
Segundo o Indicador mensal de Comércio Exterior (Icomex) da Fundação Getulio Vargas (FGV), isso ocorreu num cenário em que a desvalorização em termos reais da taxa efetiva de câmbio foi de 16% , o que impulsionaria as exportações. As incertezas associadas a um cenário de instabilidade cambial tendem a alavancar comportamentos de postergação de decisões por operadores de comércio exterior.
 
Em adição, os resultados de agosto foram influenciados por compras e vendas de plataformas de petróleo. Em relação ao fechamento da balança comercial em 2018, no acumulado do ano até setembro, o superávit comercial foi de US$ 44,3 bilhões, inferior em US$ 9 bilhões ao de igual período em 2017, o que sinaliza um superávit na ordem de US$ 55 bilhões para 2018.
 
Chama atenção, a queda da participação das manufaturas nas exportações, que alcançou o seu menor percentual (35%), na série histórica do acumulado do ano até setembro, desde 1980. A contrapartida é a crescente participação das commodities onde as três principais (soja em grão, minério de ferro e petróleo) explicam 31% do total exportado.
 

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