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Emprego começa semestre em alta no comércio e serviços, aponta pesquisa

Fonte: Valor Econômico
 
O segundo semestre começou com melhora na oferta de emprego para os segmentos do comércio e serviços de São Paulo. Levantamento da FecomercioSP baseado nas pesquisas de emprego dos três segmentos mostra que em julho o varejo, o atacado e o setor de serviços formalizaram a contratação de 15.149 pessoas no Estado de São Paulo. Em julho do ano passado, os três segmentos haviam cortado 6.926 postos de trabalho formais.
 
A entidade atribui a reação à melhora da economia e aponta como indicadores desse ganho a queda da inflação e dos juros, o crescimento do saldo da balança comercial, da volta do Produto Interno Bruto ao terreno positivo e da reação das vendas. A expectativa é que o emprego continue em alta ao longo de todo o segundo semestre de 2017, principalmente com a aproximação do Natal, diz a entidade.
 
Varejo e serviços empataram na geração de vagas. O varejo ficou um pouco à frente, com a abertura de 6.205 postos de trabalhos, enquanto os serviços responderam por 6.174 novas vagas. O atacado criou 2.770 novos empregos.
 
Com 68,3 mil admissões e 62,1 mil desligamentos, o varejo se recuperou em julho de dois meses sucessivos de quedas e teve o maior saldo de geração de vagas desde novembro de 2016 - quando a contratação de temporários reverteu a curva em queda do nível de emprego no segmento. Também foi o melhor mês de julho do segmento desde 2012. O varejo emprega pouco mais de 2 milhões de trabalhadores formais no Estado de São Paulo.
 
Com o resultado, o nível de emprego acumulado no varejo nos sete primeiros meses do ano ainda apresenta corte líquido de 24.452 postos. Apesar da redução de vagas, houve melhora em relação ao mesmo período do ano passado, quando as demissões estavam mais aceleradas e somaram redução líquida de 66.201 empregos no segmento. Em 12 meses, o corte é de 5.397 vagas, contra a extinção de 69.407 postos no 12 meses terminados em julho de 2016.
 
Em julho, sete das nove atividades do varejo do criaram empregos formais. O segmento de supermercados liderou, com abertura líquida de 3.042 vagas, seguido pelas farmácias e perfumarias (906 vagas).
 
O atacado registrou em julho 14.774 admissões e 12.004 demissões. Foi quarto saldo mensal positivo. O setor emprega formalmente 494,7 mil pessoas no Estado. Desde 2011 o atacado não tinha um saldo líquido de contratações tão elevado.
 
Com 162.348 demissões e 168.522 contratações, o setor de serviços mantém 7,34 milhões de empregos formais. Nos primeiros sete meses do ano foram 49.155 admissões líquidas, contra redução de 41.832 vagas no mesmo período do ano passado. Em 12 meses houve corte de 39.524 empregos.
 

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