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Na pandemia, Brasil é líder em redução de salário e jornada na América Latina

Fonte: Brasil Econômico
 
Segundo estudo, as empresas brasileiras são as mais adeptas a cortarem salários dos funcionários, opção negada pelos demais países consultados
 
 
As empresas brasileiras são as mais favoráveis a aderirem à redução de salário e jornada de trabalho durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) em toda a América Latina, aponta um levantamento desenvolvido pelo PageGroup, consultoria mundial em recrutamento executivo especializado. 
 
O levantamento foi realizado com três mil executivos no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México em abril deste ano. O Brasil liderou as intenções de redução salarial e de jornada de trabalho, quando comparado com os demais países. 
 
A pesquisa perguntou aos executivos sobre uma possível redução significativa na folha de pagamento de seus funcionários, e os brasileiros foram os únicos a aprovarem, em maioria, a medida. Apenas 49,1% dos executivos do país não pretendem colocar a medida em prática, enquanto a opção foi negada por 76,2% dos argentinos, 74,7% dos colombianos, 65% dos mexicanos, 61,5% dos chilenos e 60,8% dos peruanos.
 
De modo geral, porém, a medida mais adotada pelas empresas latino-americanas foi a redução de custos, escolhida por 52,7% de todos os entrevistados. Confira as opções dos empresários brasileiros em meio à pandemia do novo coronavírus :
 
• Redução de custo e orçamento: 43,10%
 
• Suporte nas finanças da empresa: 29,40%
 
• Redução de salários: 11,80%
 
• Redução de jornada de trabalho: 7,80%
 
• Meio período: 5,90%
 
• Licenças não-remuneradas: 2,00%
 
Brasil conta o home office
 
Outro dado apontado pela pesquisa é que o Brasil é, junto com o Peru, um dos países latino-americanos menos adeptos ao home office . Apenas 40,5% das empresas brasileiras tem mais de 80% de seus funcionários trabalhando de casa, número que cai para 37% no Peru. 
 
Além disso, o Brasil é o líder quando o assunto é trabalho no escritório durante a pandemia, com 45,7% de adesão.
 

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