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Santos: funcionalismo reagirá aos governos federal e municipal

Fonte: Sindest
 
Os servidores estatutários municipais de Santos “cobrarão em breve os prejuízos salariais impostos pelos governos federal e municipal neste momento de crise causada pelo coronavírus”.
 
“O prefeito (Paulo Alexandre Barbosa, PSDB) que se prepare”, adverte o presidente do sindicato da categoria (Sindest), Fábio Marcelo Pimentel. “Ele e seu candidato à prefeitura sentirão o nosso peso”.
 
Sobre o governo Bolsonaro, ele adianta que o Sindest “se articulará com o movimento sindical nacional, e com outras forças políticas e sociais, para pressionar por sua derrocada”.
 
Fábio acusa os dois de “tramarem não apenas contra o funcionalismo, mas pela degradação das condições de vida de todos os trabalhadores brasileiros”.
 
“Alguns se perguntam como o prefeito de Santos pode prejudicar a classe trabalhadora de um país inteiro. Simples: integrando o bloco político da elite econômica”, esclarece o sindicalista.
 
Para ele, Bolsonaro, os prefeitos, governadores, deputados, senadores “e até vereadores dos partidos integrantes do chamado ‘centrão’ operam contra os servidores e demais trabalhadores”.
 
Não servem para administrar um covil
 
“Eles formam um grupo heterogêneo, porém unido na política de revogação de direitos trabalhistas, redução salarial, desmonte do estado e ataques seguidos ao povo brasileiro”, pondera Fábio.
 
Ele cita a recente determinação do governo federal de congelamento dos salários dos servidores de todas as instâncias por 18 meses. E reclama que o prefeito de Santos ainda não resolveu a data-base de fevereiro.
 
“Essas autoridades acham que aceitaremos tudo isso passivamente, que o povo não se revoltará? O levante acontecerá muito antes do que eles esperam. É questão de pouco tempo”.
 
Fábio considera “vergonhosa a reunião ministerial que ganhou as redes sociais neste final de semana. Não servem para administrar nem um covil. E metem a mão no nosso bolso”.
 

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