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Maxwell Rodrigues e Nei da Estiva debatem sobre a MP 945 e a visão dos trabalhadores portuários

Fonte: Jornal Portuário
 
A MP 945 não dá segurança aos profissionais, diz Nei
 
O presidente Jair Bolsonaro assinou neste fim de semana uma medida provisória que amplia as garantias para que os serviços nos portos do país, considerados essenciais, não sejam afetados durante a pandemia do novo coronavírus.
 
Porém, de acordo com o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos e Região, Nei da Estiva, a MP não dá segurança aos profissionais. Só na categoria de Estiva, hoje são 597 trabalhadores afastados no Porto de Santos, sendo grande parte disso por estar acima de 60 anos, o COVID-19 não ataca somente essas pessoas e a própria reforma da previdência demonstra que eles estão aptos a trabalhar. Não é correto afastar essas pessoas que deram suas vidas trabalhando em uma época árdua do Porto, como também em muitos momentos difíceis e por isso não podem ser descartáveis sem direito algum e nem opções.

 
Como foi editada durante a vigência do estado de calamidade aprovado pelo Congresso, a medida provisória terá tramitação acelerada, o que significa que sua validade foi reduzida de 120 para 16 dias e fica dispensada a apreciação por comissões mistas. “Estamos levando posicionamento junto ao Congresso para que algumas emendas sejam feitas e deem garantia de proteção e ganho que o governo não deu”, diz Nei da Estiva.
 
Sobre a medida
 
A MP 945 busca proteger os portuários ao mudar a forma de escalação dos trabalhadores avulsos que realizam as operações de carga e descarga para evitar aglomerações.
 
O texto determina que a escalação seja feita de forma remota, permitindo ao profissional comparecer ao porto apenas no momento efetivo do trabalho.
 
Rodnei Oliveira (Nei da Estiva)
 

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