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Ministro compara portuários a ‘verdadeiros soldados’

Fonte: CNN
 
Segundo ele, os portos precisam continuar funcionando nesse período de crise
 
Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, portuários e caminhoneiros estão trabalhando como verdadeiros “soldados”, mesmo com o avanço do coronavírus no Brasil. “Precisamos manter as cidades abastecidas. Então, a carga precisa chegar. É preciso produzir e as pessoas têm que trabalhar”, disse o ministro em entrevista as rádios CBN/Brasil e CNN/Brasil.
 
Segundo ele, os portos precisam continuar funcionando nesse período de crise devido ao coronavírus, pois o modal marítimo é responsável pela entrada da maior parte dos produtos importados, como remédios, tecnologia na área de saúde, alimentos, etc. “Rendo homenagem à coragem dos portuários. Vejo manifestações positivas, quando dizem: ‘Eu quero trabalhar. O Brasil precisa de mim nesse momento’. Percebemos várias ondas de solidariedade, de comprometimento, de brasilidade, e é disto que precisamos”, destacou.
 
Tarcísio de Freitas afirmou, ainda, que algumas medidas estão sendo tomadas diante do avanço da COVID-19: “Por exemplo, em parceria com o Ministério Público do Trabalho, soltamos uma orientação técnica sobre a escala de trabalho nos portos. Alguns portos ainda trabalham com a “escala de parece”, que obriga o portuário a se deslocar até o local para ver se está na escala, e isso causa aglomeração. A gente está substituindo esse procedimento pela escala eletrônica”.
 
Comitê
 
De acordo ainda com o ministro, há um esforço de todo o Governo Federal para manter portos, rodovias e aeroportos funcionando e, uma das ações tomadas, foi a formação de um comitê de crise integrando os secretários estaduais de transporte.
 
Ele ainda alertou dos perigos de algumas medidas de quarentena de estados e municípios, sublinhando que serviços essenciais não podem ser fechados, e foi além de supermercados e farmácias, citando borracharias e mecânicas. “O caminhão precisa circular, mas o pneu continuará dando problema, assim como falhas mecânicas. Precisamos dar uma estrutura para que tudo funcione”, sublinhou.
 

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