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Sindaport adota medidas de prevenção ao coronavírus e solicita providências da Codesp

Fonte: AssCom Sindaport
 
 
Diante da pandemia do coronavírus, o SINDAPORT também está tomando providências visando a saúde de seus funcionários e associados. Além de reforçar o uso de álcool em gel em vários setores do SINDICATO, a entidade também suspendeu as atividades do Departamento de Aposentados e do ambulatório médico. O atendimento dentário só está ocorrendo em casos de urgência.
 
O SINDAPORT também está orientado os associados a não se deslocarem até a entidade. “Caso tenham dúvidas sobre algum assunto ou pagamento, os associados devem ligar para o SINDICATO ou entrar em contato por celular ou via mensagem diretamente com os diretores”, ressalta o presidente do SINDAPORT, Everandy Cirino dos Santos, explicando que mais providências devem ser tomadas nessa semana.
 
Segundo ele, desde a semana passada, vários ofícios foram enviados à direção da Autoridade Portuária de Santos solicitando informações sobre quais providências estavam sendo tomadas para evitar a propagação da Covid-19. “Após nossa solicitação, a empresa adotou medidas mais enérgicas de proteção aos empregados. Mas nossa preocupação continua a respeito da limpeza nas roletas dos gates, onde muitas pessoas passam tocando as mãos diariamente, bem como nos leitores biométricos. No caso do relógio de ponto, os empregados devem colocar suas digitais no mínimo quatro vezes ao dia”, afirma o dirigente sindical.
 
De acordo com Cirino, alguns procedimentos adotados pela direção da empresa foram criticados pela diretoria do SINDAPORT, porém, é importante reconhecer que, neste caso do coronavírus, muitas outras providências foram tomadas de forma rápida e eficiente, visando evitar a propagação do vírus entre os empregados.
 
Cirino também solicitou que os empregados da Autoridade Portuária sejam dispensados excepcionalmente da obrigatoriedade em usar o relógio de ponto digital e o leitor biométrico. Segundo eles, para evitar contaminação, a Codesp deveria permitir, para controle de ponto e de entradas e saídas dos locais de trabalho, apenas os crachás funcionais.
 
O SINDAPORT também pediu a Codesp que dispense os empregados que atuam em atividades que não são essenciais para o dia a dia do porto, conforme já é realizado no período entre Natal e Ano Novo. “Já para as funções que atuam diretamente na operação do cais, nossa proposta é que a Codesp faça rodízio dos empregados. Outro pedido é que os setores que atendem o público tenham uma padronização dos serviços. Ou seja, só façam o atendimento pessoalmente quando for estritamente necessário e com o uso de máscaras e luvas. Caso contrário, atendimento somente pela internet ou por telefone”, explica o presidente do SINDAPORT.
 
O SINDAPORT também solicitou que a Codesp antecipe o período de férias aos empregados interessados.
 
Dispensas
 
O SINDAPORT solicitou para a Codesp que todos os empregados que estão sendo dispensados continuem recebendo os adicionais noturnos, de risco, extra, como também o vale-refeição/alimentação.
 
“Entendemos que foram providenciais as resoluções da Codesp e a circular do Ministério da lnfraestrutura referentes às dispensas presenciais de empregados na faixa etária igual ou superior a 60 anos e/ou com doenças preexistentes crônicas ou graves. A Codesp conta com grande número de companheiros que se enquadram nesses requisitos, porém, mesmos cientes da possibilidade de colocar em risco a sua própria saúde e de outros próximos, esses portuários estão relutantes em aceitar as referidas dispensas. Alguns até já assinaram termo de responsabilidade para permanecer em suas atividades presenciais”.
 
Segundo Cirino, infelizmente, muitos funcionários não podem ter nenhuma redução nos seus ganhos finais, pois podem de inviabilizar os pagamentos previamente assumidos. “Além disso, há a situação das contribuições ao Portus, que seriam prejudiciais para um futuro muito próximo, visto que muitos estão inscritos no PIDV. Ainda que, concordemos com as dispensas previstas, ressaltamos que não houve participação nem negociação com o SINDAPORT e os adicionais que alegam ser passíveis de supressão, fazem parte de nosso acordo coletivo de trabalho”.
 
O SINDAPORT também solicitou que a Codesp prorrogue por mais 30 dias o prazo para as inscrições ao plano de desligamento.
 

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