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Dia 13 em SP, CUT e centrais denunciam pacote da maldade de Bolsonaro e Guedes

Fonte: CUT

Presidente da CUT alerta: se o povo não se organizar, o Brasil vira o Chile. “É fundamental conversar com a população porque a situação do país pode piorar”, diz se referindo ao ato e protestos no país vizinho
 
Na próxima quarta-feira (13), a CUT e demais centrais sindicais – CTB, CSP- Conlutas, Força Sindical, UGT, CSB, CGTB, Nova Central, Intersindical, Intersindical Instrumento de Luta e Pública – estarão nas ruas de São Paulo denunciando as maldades do pacote que Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, entregaram ao Congresso Nacional esta semana.
 
A panfletagem e o diálogo com a população será nas proximidades do Teatro Municipal de São Paulo, a partir das 9 horas e têm como objetivo alertar a sociedade sobre as medidas do governo Bolsonaro que, sempre beneficiam os empresários e prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras.
 
Este é o caso do “Plano Mais Brasil”, composto por três propostas de emenda à Constituição (PECs) - a Emergencial, a de Fundos Públicos e a do Pacto Federativo - que impedem novos investimentos, propõe a redução das jornadas e salários de servidores públicos e acaba com o aumento reajustes de benefícios sociais com base na inflação.
 
Este pacote, dizem economistas, não melhora a economia e só aumenta a desigualdade no país e isso precisa ser explicado para o povo nas ruas de todo o Brasil.
 
A política econômica da dupla Bolsonaro-Guedes é praticamente uma cópia da que foi implantada no Chile há décadas e levou a população à miséria. É por isso que os chilenos estão protestando há mais de três semanas. Eles querem empregos, aposentadoria digna e ter dinheiro para pagar contas de luz e água privatizadas, caras e inacessíveis.  
 
“As PECs anunciadas por Bolsonaro e Guedes atacam diretamente os mais pobres e a classe trabalhadora, além de piorar a crise social e econômica em que o país está vivendo. Eles querem implementar as mesmas medidas que fizeram no Chile e não podemos permitir”, afirmou o presidente da CUT, Sérgio Nobre.
 
Segundo ele, esta é a primeira de uma agenda de ações da CUT e demais centrais porque a ideia é se mobilizar também nos bairros, nas comunidades, nas feiras e nas praças para dialogar com a população e, principalmente, com os desempregados.
 
Para Sérgio é preciso que os sindicatos façam a mesma coisa.
 
“Além dos locais de trabalho, precisamos ir aos locais de moradia da população para alertar que se não se organizar e não vier para a luta contra este pacote de crueldade iremos enfrentar um caos e a situação econômica e social do país pode piorar”.
 
Plano Emergencial
 
A CUT e demais centrais irão apresentar, no próximo dia 18, um Plano Emergencial para conter a crise, o desemprego, a fome e a tragédia social que só crescem no país.
 
“O Plano Emergencial será feito coletivamente pela classe trabalhadora, centrais sindicais, movimentos sociais, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, partidos políticos e igrejas e tem como principal objetivo proteger o setor mais vulnerável da população, em especial o desempregado”, finalizou o presidente da CUT, Sérgio Nobre.
 
A atividade na segunda-feira (18) será no Sindicato dos Químicos de São Paulo a partir das 9 horas.
 

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