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Mão de obra desperdiçada estabiliza em 28,1 milhões de trabalhadores

Fonte: Valor Econômico
 
O país tinha 28,1 milhões de trabalhadores subutilizados no trimestre até julho deste ano, 0,9% a menos do que no trimestre imediatamente anterior (fevereiro-abril), mostram dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
Para o IBGE, o número de trabalhadores subutilizados ficou estatisticamente estável, uma vez que a variação de 0,9% está dentro do intervalo de confiança (margem de erro) da pesquisa amostral. O indicador estaciona, portanto, em nível perto de seu recorde histórico, registrado no trimestre anterior.
 
Subutilizado é um conceito de "mão-de-obra desperdiçada". São trabalhadores desempregados, subocupados por insuficiência de horas (pessoas empregadas, mas que gostariam e poderiam trabalhar mais) e força de trabalho potencial (que não buscam emprego, mas estão disponíveis para trabalhar).
 
Esse contingente correspondia a 24,4% da força de trabalho ampliada (que soma a força de trabalho e a força de trabalho potencial). Esse proporção é a chamada taxa de subutilização, que estava em 24,9% no trimestre móvel encerrado em abril deste ano.
 
Já a população desalentada chegou a 4,831 milhões de pessoas, queda de 0,9% em relação ao trimestre móvel findo em abril. Na comparação interanual, os desalentados ainda crescem 1,2%, mas trata-se de um ritmo inferior ao registrado ao longo do ano passado e do início deste ano.
 
Desalentada é a pessoa que está fora da força de trabalho -- ou seja, não está empregada e nem tomou providências para conseguir emprego -- embora aceitassem uma vaga se alguém oferecesse. Parte desistiu de procurar emprego, parte nunca procurou uma vaga, seja porque acha que "não conseguir", "não tem experiência", considera-se "jovem ou idosa demais".
 

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