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Fonte: Valor Econômico

 

 

Os trabalhadores brasileiros realizaram 527 greves no primeiro semestre de 2019, segundo o Sistema de Acompanhamento de Greves (SAG) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

A maior parte das paralisações do período foi realizada no setor privado -- 267, ou 51% do total. No setor de serviços, destacam-se as mobilizações nos transportes (78 greves), nas empresas de limpeza e conservação (48) e, na saúde, em unidades gerenciadas por organizações sociais (32). Já no setor industrial, os metalúrgicos realizaram 23 greves e os trabalhadores da construção, 21.

 

As paralisações do funcionalismo público somaram 235 ou 45% do total, com destaque para servidores das redes estaduais ou municipais de educação (96 greves) e servidores das redes estaduais ou municipais de saúde (28).

 

Mais da metade das greves nas empresas privadas (58%) foi deflagrada contra o atraso no pagamento de salários e férias. No funcionalismo, 60% das greves mencionam reajuste dos salários e dos pisos, além da implantação de plano de cargos e salários.

 

As informações constam da edição de agosto do "Caderno de Negociações" do Dieese.