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Baixada Santista volta a criar empregos após fechamento de 1.199 postos de trabalho

Fonte: A Tribuna On-line
 
Junho registrou saldo positivo de 219 vagas com carteira assinada
 
A Baixada Santista fechou o mês de junho com saldo positivo no número de empregos. Segundo especialistas em economia ouvidos por A Tribuna, as 219 vagas criadas ainda não representam o ideal, mas mostram uma reação e dão um fôlego aos trabalhadores.
 
Cubatão teve o melhor saldo da região no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado, na última quinta-feira (25), pelo Governo Federal, sendo que o cargo de encanador foi o que mais empregou: 231 contratados. Na sequência, aparecem 104 pessoas que passaram a atuar como servente de obras na Cidade.
 
Já Santos, que teve o segundo melhor resultado, apresentou saldo positivo de 197 empregos. Das contratações, 315 foram só para o cargo de auxiliar de escritório, 237 para faxineiro e 220 para vendedor no comércio varejista.
 
Ao mesmo tempo em que atuar no comércio gerou muitos empregos em Santos, foi justamente esse cargo que puxou o maior número de demissões em Guarujá. Foram 77. O segundo cargo com maior número de desligamentos foi auxiliar de escritório, com 60 pessoas desempregadas.
 
Em São Vicente, os números mostram o mesmo cenário. Foram 100 desligamentos do cargo de vendedor de comércio varejista, seguidos de 45 demissões na atuação como faxineiro. 
 
Vai melhorar
 
Segundo a economista Carla Diaz, o cenário econômico da região deverá melhorar nos próximos meses e o saldo positivo de junho mostra o fôlego que a Baixada vem ganhando.
 
“O País inteiro enfrentou uma crise muito difícil, pois não foi algo passageiro. No entanto, setores como construção e serviços, de uma maneira geral, já mostram uma boa recuperação”.
 
Para ela, tudo indica que os próximos meses serão melhores. “Entre os fatores que prometem melhorar a situação, inclusive de emprego, estão a liberação de parte do FGTS (anunciada quarta-feira, 24) e a reforma da Previdência”.
 
Já o especialista em economia Eduardo Soares acredita que ainda há muito a melhorar nos próximos meses. “Estamos vindo de números quase sempre negativos, se pensarmos do ponto de vista do mercado de trabalho. Por isso, é ver o copo meio cheio ou meio vazio”. 
 

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