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Funcionários da Codesp aprovam greve a partir de quinta-feira

Fonte: A Tribuna On-line
 
Decisão foi tomada pela categoria em assembleia na noite de sexta-feira (19), na sede do Sindaport
 
 
Trabalhadores da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) aprovaram greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (25). Os portuários não aceitaram a proposta salarial apresentada pela estatal que administra o Porto de Santos. 
 
A categoria se reuniu na noite de sexta-feira (19) na sede do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport). O presidente da entidade, Everandy Cirino dos Santos, apresentou os “tímidos avanços” propostos pela Autoridade Portuária durante a negociação.  
 
"A Companhia não mexeu no abono de férias, mas o índice do (reajuste pelo) INPC, que era de 50% (do indicador), passou para 70%. Teve também a questão da hora extra e do adicional noturno que, se aprovados, vão vigorar a partir de janeiro de 2021. Entendemos que há a possibilidade da gente avançar mais”, destacou Cirino. 
 
O sindicalista informou que uma nova audiência de conciliação está marcada para a próxima terça-feira, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na Capital. No mesmo dia, no período da noite, será apresentado o resultado à categoria.
 
No TRT, a expectativa é de que surja uma nova proposta da Autoridade Portuária. Caso contrário, os associados do Sindaport manterão o plano de iniciar greve no dia seguinte. 
 
Os trabalhadores também propuseram a prorrogação do acordo coletivo por mais um mês – ele já foi prorrogado duas vezes desde maio. Mas desta vez, segundo a Codesp, não houve autorização do Ministério da Economia. 
 
Segundo o líder sindical, a entidade pretende manter o contingente mínimo de 30% de trabalhadores atuando em departamentos “que não podem parar”, como o de atracação de navios, a Guarda Portuária e o que cuida do fornecimento da energia produzida na Usina Hidrelétrica de Itatinga.  
 
A prioridade da greve é focar na área operacional pois, assim, os impactos serão maiores, explica o sindicato. Já entre os funcionários das áreas administrativas e, principalmente, os que têm cargos de confiança, a tendência é de que a adesão seja menor. 
 
“Temos que ressaltar que, pela primeira vez, um diretor da Codesp participou de uma audiência de conciliação. O que é histórico em uma negociação salarial. Porém, infelizmente, ele não tem poder de decisão”, destacou Cirino.
 
Procurada, a Codesp não respondeu aos questionamentos da Reportagem.
 

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