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Balança comercial tem superávit de US$ 6,422 bilhões em maio

Fonte: Valor Econômico
 
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,422 bilhões em maio, informou nesta segunda-feira (3) a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. O valor representa um aumento de 0,9% na comparação com maio do ano passado pela média diária.
 
O saldo do mês é resultado de US$ 21,394 bilhões em exportações (crescimento de 5,6% ante maio do ano passado, considerando a média diária) e US$ 14,972 bilhões em importações (alta de 7,8%, na mesma base de comparação).
 
No mês, a corrente de comércio foi de US$ 36,366 bilhões, alta de 6,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
 
Considerando o acumulado de janeiro a maio, o superávit da balança comercial foi de US$ 22,806 bilhões. O número representa um recuo de 6,8% na comparação com o mesmo período um ano antes.
 
No acumulado do ano, as exportações somam US$ 93,543 bilhões (retração de 1,1% pela média diária na comparação com o mesmo período de um ano atrás) e as importações totalizaram US$ 70,737 bilhões (alta de 0,8%).
 
No ano, a corrente de comércio foi de US$ 164,280 bilhões, queda de 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
 
Petróleo 
 
Segundo a Secex, a balança comercial de petróleo e derivados registrou superávit de US$ 4,707 bilhões no acumulado de janeiro a maio. O número apresentado hoje pelo Ministério da Economia é resultado de US$ 12,732 bilhões em exportações (avanço de 10,5%, pela média diária) e de US$ 8,025 bilhões em importações (queda de 2,3%, pela média diária).
 
Destino das exportações
 
O secretário de Comércio Exterior substituto, Herlon Brandão, destacou que o desempenho do mês reflete melhora das quantidades exportadas, com alta de 13% do índice de quantidade, puxado por itens como petróleo, carnes, soja e minério de ferro. No mês, as exportações para os Estados Unidos cresceram 60% e 86,8% para o Oriente Médio.
 
Ao falar das negociações envolvendo a soja, Brandão projeta que as exportações serão menores, por conta de uma safra menor, gerando um menor estoque, e ainda o aumento do consumo doméstico. Somado a isso, a quebra na produção de carne suína chinesa deve prejudicar a exportação de soja brasileira para o país asiático.
 
O secretário citou que a projeção de analistas é de que os efeitos da peste suína africana sobre a carne chinesa reduza em cerca de 35% a quantidade de suínos disponíveis na China.
 
A secretaria mantém a expectativa de fechar o ano com crescimento da corrente de comércio. Brandão afirmou que a guerra comercial entre Estados Unidos e China, por exemplo, é passageira e conjuntural, com efeitos majoritariamente de curto prazo.
 
Brandão afirmou ainda que o governo mantém a intenção de modernizar a Tarifa Externa Comum do Mercosul, porém, diz não ter previsão de quando isso ocorrerá. "Uma redução tarifária barateará acesso a bens de insumo e bens de capital, fazendo com que a economia torne-se mais competitiva", disse.
 

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