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Navio com surto de sarampo ressarce Prefeitura com R$ 117 mil após mutirões de vacinação

Fonte: G1 Santos
 
Quantia foi doada à Prefeitura de Santos por meio de equipamentos como geradores e computadores. Entrega já foi iniciada e deve ser concluída até o início de junho.
 
A armadora MSC doou à Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, R$ 117 mil em equipamentos como ressarcimento dos gastos ocasionados pelos sucessivos mutirões de vacinação para conter o surto de sarampo a bordo do navio Seaview.
 
O acordo, assinado na terça-feira (21) no paço municipal, prevê a entrega de quatro computadores, lavatório de mão portátil com basculante, duas geladeiras portáteis, três câmaras de vacina e 33 geradores de energia para equipar a Central de Imunização e as salas de vacinação de policlínicas.
 
Segundo a prefeitura, a entrega dos equipamentos já foi iniciada e deverá ser concluída até o início de junho. A solicitação do município foi feita no dia 5 de abril, por meio de ofício. Na ocasião, a prefeitura solicitou à MSC o pagamento de R$ 110,3 mil em equipamentos.
 
Surto de sarampo
 
O Ministério da Saúde confirmou surto de sarampo a bordo do navio em fevereiro deste ano, após 13 tripulantes terem sido diagnosticados com a doença. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) executou protocolos de segurança e determinou que além de funcionários, todos os passageiros, inclusive em novas escalas, fossem vacinados.
 
O bloqueio contra o sarampo resultou em 11 dias de ações de investigação epidemiológica e de vacinação nos meses de fevereiro e março, com atuação de 711 profissionais de saúde, resultando na triagem de 55 mil passageiros e imunização de 30 mil deles.
 
Além dos tripulantes, passageiros do Seaview também tiveram a confirmação da doença em Santos. Segundo a prefeitura, um morador da cidade e uma servidora pública contraíram a doença.
 
No Pará, as autoridades alertaram sobre a doença após moradores viajarem pelo navio. Nos municípios, as secretarias de saúde realizaram ações para conter o avanço da doença e o bloqueio vacinal de pessoas próximas aos pacientes, incluindo vizinhos.
 

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