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CUT lança plataforma para pressionar parlamentar a votar contra nova Previdência

Fonte: Brasil Econômico
 
'Na Pressão' lista deputados favoráveis, contrários e indecisos à proposta e traz WhatsApp, redes sociais e e-mail de contato, estimulando pressão ao projeto do governo Bolsonaro; confira a posição dos parlamentares aqui


 
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) lançou, nesta quarta-feira (1º), a plataforma digital 'Na Pressão', que facilita o contato com deputados e estimula oposição à nova Previdência apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL). 
 
A plataforma lançada pela  CUT tem como mote a campanha "Querem roubar sua aposentadoria" e lista deputados favoráveis, indecisos e contrários à Proposta de Emenda à Constitução (PEC) 6/19, que trata da nova Previdência. Junto aos nomes dos parlamentares estão formas de contato, que são WhatsApp, Facebook, Twitter e e-mail. Com apenas alguns cliques, é possível contatar o deputado e pressionar pelo voto contrário ao projeto. É possível acessar a novidade aqui.
 
"Vamos usar esta ferramenta para pressionar os parlamentares para que a gente derrote essa reforma que nada mais é do que o fim da aposentadoria no País", disse o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, em nota.
 
Sem detalhar a posição dos parlamentares, divididos somente entre os três grupos, o Na Pressão apresenta 319 deputados a favor da PEC, 45 indecisos e 157 contra a reforma. Os números seriam suficientes para a aprovação da proposta no plenário da Câmara. Para tanto, são necessários três quintos dos votos, ou seja, 308 dos 513 parlamentares da Casa.
 
A lista de deputados não leva em conta, por exemplo, se o parlamentar favorável tem ressalvas ao texto. De acordo com apuração do jornal O Estado de S. Paulo , 123 dos 194 que declararam voto favorável à reforma querem mudanças na PEC, o que põe em xeque a classificação simples apresentada pela CUT. A comissão especial, instalada na última semana, deve promover mudanças no texto original. O governo negocia e diz que pode ceder em alguns pontos, apesar de defender frequentemente que a proposta não seja 'desidratada'.
 
Além da plataforma digital, a CUT e outras centrais sindicais preparam uma greve geral no País, programada para o dia 14 de junho. A pressão é justamente contra a reforma da Previdência, principal proposta apresentada pelo governo.
 

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